Vaticano’s

Não é novidade que para o clero conciliar a Eucaristia é uma simples refeição. “Um banquete”, como gostam de repetir. Daí a transformar as igrejas em restaurante parece piada, mas é o que está acontecendo mundo afora, com o beneplácito do Vaticano. É um bom exemplo de onde se pode chegar quando se parte de um princípio errado.

Francesca de Villasmundo, autora da matéria original, é precisa ao definir o espírito dos chamados “almoços solidários”: “signo de um tempo descristianizado e apóstata, em que as igrejas se esvaziam do mistério eucarístico e de fiéis em adoração à simples hóstia para se encher de barulho e agitação mundanas.”

A prática foi lançada pelo papa Francisco* e logo se espalhou pelo mundo. De Nova York a Manila via Roma e Uagadugu, o “jet-set eclesiástico” se fantasia de garçom para exibir sua modéstia às câmeras dos meios de comunicação sempre ávidos de bizarrices.

No vídeo acima, vemos o cardeal Barbarin, arcebispo de Lyon, de avental vermelho, a presidir um desses almoços, que reuniu 700 convidados na bela igreja de São Boaventura a um custo de 25.000 euros ou quase 120 mil reais.

“Somente uma necessidade extrema, como uma guerra ou um desastre natural, pode justificar o uso da igreja como um refúgio para o povo. Não faltam edifícios públicos e culturais, centros de juventude e outras salas polivalentes para este tipo de ação. A igreja é um edifício sagrado, muitas vezes construído com as contribuições e sacrifícios dos ricos e pobres, o que testemunha a presença de Deus entre os homens. Rebaixar este edifício religioso a um uso secular é uma profanação, uma degradação de um lugar de culto”, resumiu Francesca.

Dom Marcel Lefebvre em sua “Carta Aberta aos católicos perplexos” descreve fenômeno semelhante no seu terceiro capítulo: A dessacralização.

Diz o arcebispo: “Os concertos de música profana organizados nas igrejas são agora generalizados. Aceita-se mesmo emprestar os lugares de culto para audições de música rock, com todos os excessos que elas acarretam habitualmente. Igrejas catedrais foram entregues à orgia, à droga, às imundícies de toda a espécie (…)”.

A novidade desta dessacralização está na desculpa de atender aos mais necessitados, especialmente pobres. O papa mesmo dá o exemplo, e a pantomima é replicada oficialmente em todo o lugar. Em sua visita oficial à Bolonha para o celebrar o terceiro centenário natalício de Pio VI, a basílica de São Petrônio abrigou um ‘Almoço de solidariedade com os pobres, os refugiados e os detentos.

Fonte: Medias-Presse


41 milhões de mortos antes de nascer

O título talvez pareça paradoxal, mas é a expressão exata da contabilidade macabra do aborto ano passado em todo mundo: 41 milhões de pessoas (sim, pessoas!) mortas antes de nascer. E, para completar a tragédia, tal número – algo equivalente à população de São Paulo – fez do aborto a principal causa de morte em 2018, segundo o site Worldometers, baseado nas últimas estatísticas publicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Comparativamente, o câncer matou 8,2 milhões de pessoas e o HIV/ AIDS, 1,7 milhões. Houve mais mortes por aborto em 2018 do que todas as mortes por câncer, malária, AIDS, tabagismo, álcool e acidentes de trânsito somadas.

Globalmente, pouco menos de um quarto de todas as gestações (23%) foram encerradas por aborto em 2018 e, para cada 33 nascidos vivos, dez bebês foram abortados.

Em 2019, os números não serão melhores. Ontem, na católica Irlanda, entrou em vigor a legalização do aborto, depois que um referendo revogou a Oitava Emenda, uma das últimas leis que ainda reconheciam o direito à vida de pessoas não-nascidas na Europa.

Fonte: Breitbart

Seis décadas de mentira

A mentira inaugural: em seu primeiro discurso, pombas adestradas adornavam o futuro ditador que prometia eleições.

Hoje a mais antiga tirania da América Latina faz 60 anos. Seis décadas de mentiras, seis décadas de nada.

Foi no Réveillon do ano de 1959 que Fidel Castro e sua turma tomaram o poder na ilha-cárcere do Caribe, e seguem com seus herdeiros de ideologia no comando do país.

Naquele 1 de janeiro, Fulgencio Batista, que governava há 20 anos, fugiu de Havana para as notas de rodapé dos livros de história, enquanto o país, que Fidel acusava de “ilha da fantasia americana”, em pouco tempo se tornaria uma ameaça à paz mundial ao aliar-se a URSS e adotar o comunismo.

Da fantasia ao terror foi um passo: o país, que ostentava um padrão de vida europeu, logo conheceria fome, prisões, fugas em massa, extrema pobreza e claro, assassinatos patrocinados pelo Estado. É longa a lista de mazelas produzidas pelo comunismo. Mas as mais duradouras estão no campo moral: o sexo tornou-se moeda de troca e o aborto, legal e gratuito, não é sequer contabilizado em estatísticas.

Mas há quem celebre o desastre – aqui e lá fora.

O site Prensa Latina reporta: “O presidente russo, Vladimir Putin, enviou no domingo (30) felicitações ao ‘presidente’ de Cuba, Miguel Díaz-Canel e ao primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, pela passagem do 60º aniversário da revolução cubana”.

Não podemos nos enganar. Vladimir Putin não representa uma Rússia conservadora nem anti-comunista. Em artigo para a Revista Permanência, Stanislav Protasenko, católico romano da tradição, revela a verdadeira face de Putin, que celebrado por muitos conservadores ocidentais como ‘restaurador’ da ordem czarista, em verdade representa o que Protasenko chama de “neossovietização”.

Escreve ele: “Portanto, o que está se passando na Rússia agora não é um renascimento espiritual, mas um renascimento soviético (ou neossoviético), envenenando todas as esferas da vida. Quem for a qualquer livraria de Moscou, São Petersburgo, etc., verá dezenas ou até centenas de livros de autores que podemos chamar de ‘revisionistas soviéticos’. (…)”. [A Época de Fátima Acabou? – Revista Permanência 292, Natal de 2018]

Venezuela e Nicarágua também se uniram para felicitar a data. Só falta a China… Que bom que nosso país deixou de aplaudir a existência longeva dessa tirania atéia.

Nelson Rodrigues já dizia: “A Rússia, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento.”

Eis nossa sina: espantar-nos com notícias velhas nos jornais de hoje.

PS: Não falta mais nada. Ontem o líder chinês Xi Jinping congratulou Raúl Castro pelo sexagésimo aniversário da Revolução Cubana.

“A Fraternidade é uma obra de Deus”

Em nova entrevista, o padre Davide Pagliarani corajosamente reafirma a origem sobrenatural da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e classifica as beatificações e canonizações de todos os papas recentes desde João XXIII, como “uma tentativa de “canonizar” o Concílio, a nova concepção de Igreja e de vida cristã que o Concílio estabeleceu e que todos os papas recentes promoveram.”

A entrevista foi traduzida para o português e publicada na íntegra no site da Permanência.

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A renovação do massacre dos inocentes

É assustador. Mas as notícias indicam que o apoio de instituições católicas ligadas ao Vaticano e às Conferencias Nacionais dos Bispos de diversos países estão apoiando de um modo sistemático, consciente e organizado programas e organizações que promovem o aborto ao redor do mundo.

Da Suécia chega a notícia que a Caritas, instituição de caridade do Vaticano, está associada ao Swedish Mission Council , uma ONG que, a pretexto de combater a pobreza, “luta para favorecer o acesso ao aborto legal e aos contraceptivos”, e de cujo conselho participa ao menos um padre ligado à diocese de Estocolmo.

Aqui no Brasil, a mesma Caritas, desta vez, associada com a CNBB, foi acusada do mesmo crime (que outro nome dar a uma prática que, além de condenada pela Igreja, é proibida por lei?).

Já nos EUA, a Conferência Nacional dos Bispos é acusada de usar fundos da Catholic Campaign for Human Development para financiar organizações que promovem o aborto e a homossexualidade.

Apesar das evidências, as denúncias não têm sido investigadas pela grande imprensa e até agora não mereceram sequer um comentário do Vaticano.

Fontes: Medias-Presse e Catholic Family News

Em defesa dos cristãos sírios

A notícia ou não foi publicada ou não teve o destaque esperado na imprensa brasileira, mas no dia 11 de dezembro passado, o presidente dos EUA Donald Trump reconheceu oficialmente como genocídio o massacre sistemático de cristãos na Síria e no Iraque, por meio de uma lei entitulada Iraq and Syria Genocide Relief and Accountability Act of 2018.

No texto legal, o governo americano se compromete formalmente a fornecer assistência humanitária para as comunidades que estão sendo perseguidas no Iraque e na Síria e punir os culpados por esses crimes. Antes de ser sancionada por Trump, a lei foi aprovada por unanimidade nas duas casas do Congresso e, em consonância com a Constituição, dá ao presidente o poder de “processar indivíduos por atos de genocídio”.

Resta saber se a anunciada retirada das tropas americanas da Síria acabará por deixar as comunidades cristãs do país entregues à própria sorte.

A vida dos cristãos não é muito diferente em outras partes do mundo. Na Nigéria, grupos terroristas muçulmanos assassinaram quase dois mil cristãos só este ano, numa ação genocida que nos últimos dez anos já custou a vida de mais de 20 mil pessoas e a destruição de 13 mil igrejas.

Na China, sob o olhar complacente do Vaticano, o governo neocomunista segue perseguindo e encarcerando católicos em prisões e campos de reabilitação. E na Coréia do Norte, a situação é ainda mais violenta.