No dia 23 de março, mais de dois milhões de argentinos foram às ruas em todo o país, para protestar contra a ideologia de gênero e o aborto. A “Marcha Por la Vida” de 2019 adquire singular importância naquele país, não apenas por ser ano de eleições presidenciais, mas por ter quase sido aprovado recentemente um projeto de lei autorizando e financiando o aborto por lá.
Com os Argentinos, gritamos não ao aborto — vil assassinato patrocinado pelas instâncias públicas — fazendo nossas as palavras de um intelectual de Buenos Aires, Antonio Caponnetto, que, depois de assemelhar esse crime ao de Herodes, escreveu ao Parlamento as seguintes linhas em defesa do Direito Natural:
“Não estou a favor da vida. A isso estão os jainistas, que poupam as lêndeas preferindo tornar-se piolhentos; os ridículos veganos, que ingerem com culpa até mesmo os legumes; e ainda todas as heterodoxas correntes filosóficas de cunho vitalista. Estou, sim, a favor do Plano do Deus Uno e Trino. E neste Plano, o Quinto Mandamento proíbe matar um inocente. Neste Plano, Nosso Senhor Jesus Cristo anuncia que os pecadores irão ao inferno. E assassinos são pecadores. Nesse Plano, não têm prioridade os direitos, por lícitos que sejam, mas antes o dever de dar testemunho da Verdade, gritando-a por sobre os telhados.”