Neste sábado, 28 de setembro de 2019, um grupo de feministas pró-aborto, usando blusas verdes, iniciou uma marcha na Cidade do México em prol do assassinato dos nascituros – ou aborto, como preferem os mais delicados.
Ao saber do evento, fiéis organizaram-se pelas redes sociais em defesa das igrejas, certos de que seriam vandalizadas se deixadas indefesas. Mulheres encapuchadas gritavam palavras de ordem pelas ruas, pichavam prédios públicos e privados, e atacavam com spray de tinta o rosto de jornalistas e polícias. O destino da marcha era a Catedral.
Ao chegarem, depararam-se com uma linha de fiéis firmemente posicionados de terço na mão. Furiosas, as manifestantes os insultaram e tentaram incendiar a catedral, mas o fogo foi debelado a tempo. As manifestantes foram em seguida dispersas pela polícia.
Eis um exemplo – apenas mais um – da baixeza moral a que chegam os defensores dessas causas da moda. Queimam igrejas e somos nós os intolerantes!
E é também um alerta para os católicos brasileiros, pois logo chegarão aqui.
A tática é sempre a mesma: usar de todos os meios para atacar fisicamente padres, fiéis e igrejas. Tem sido assim desde o início do século passado, na Rússia, na Espanha, na França e agora na Argentina, no Chile e em outros países da América Latina onde a pauta abortista avança célere e bem articulada.
A reação das autoridades eclesiásticas, infelizmente, foi o que se pode esperar delas neste mundo pós-Vaticano II. Escrevendo no Twitter, o Cardeal Carlos Aguilar Retes condenou genericamente “todo tipo de violência e confronto entre os mexicanos, por mais distintas que sejam as suas idéias” — o que soa como se a ação da polícia e dos fiéis também incorresse na censura do cardeal, ou como se não valesse a pena lutar para impedir o aborto.
Com tanta moleza, novos ataques são só uma questão de tempo.