A notícia ou não foi publicada ou não teve o destaque esperado na imprensa brasileira, mas no dia 11 de dezembro passado, o presidente dos EUA Donald Trump reconheceu oficialmente como genocídio o massacre sistemático de cristãos na Síria e no Iraque, por meio de uma lei entitulada Iraq and Syria Genocide Relief and Accountability Act of 2018.
No texto legal, o governo americano se compromete formalmente a fornecer assistência humanitária para as comunidades que estão sendo perseguidas no Iraque e na Síria e punir os culpados por esses crimes. Antes de ser sancionada por Trump, a lei foi aprovada por unanimidade nas duas casas do Congresso e, em consonância com a Constituição, dá ao presidente o poder de “processar indivíduos por atos de genocídio”.
Resta saber se a anunciada retirada das tropas americanas da Síria acabará por deixar as comunidades cristãs do país entregues à própria sorte.
A vida dos cristãos não é muito diferente em outras partes do mundo. Na Nigéria, grupos terroristas muçulmanos assassinaram quase dois mil cristãos só este ano, numa ação genocida que nos últimos dez anos já custou a vida de mais de 20 mil pessoas e a destruição de 13 mil igrejas.
Na China, sob o olhar complacente do Vaticano, o governo neocomunista segue perseguindo e encarcerando católicos em prisões e campos de reabilitação. E na Coréia do Norte, a situação é ainda mais violenta.