Católico, 32 anos, e há um ano à frente do governo da Áustria, Sebanstian Kurz acaba de anunciar que irá fechar 60 mesquitas austríacas e expulsar do país seus imãs. “Não há lugar na Áustria para o islamismo político, a radicalização e as sociedades paralelas.”
Não se trata de um decisão intempestiva de um jovem político. Antes de chegar ao governo de seu país, Kurz foi Ministro das Relações Exteriores de 2013 a 2017 e um de seus feitos foi abrigar em Viena as negociações entre Irã, EUA e UE para restringir o programa nuclear iraniano a limites não-militares.
Sua luta contra o islamismo radical data desse período, quando conseguiu passar uma lei no Parlamento proibindo o financiamento estrangeiro das atividades islâmicas no país.
A primeira reação veio da Turquia, que teve sete mesquitas fechadas e seus imãs expulsos. O porta-voz do governo de Recep Erdogan escreveu no Twitter: “É o resultado da onda populista, islamofóbica, racista e discriminatória no país.”