O post sobre o cachorro abatido em circunstâncias ainda não esclarecidas trouxe algum equilíbrio a um assunto que o sentimentalismo já arrastara para o ridículo. Esperneiam por legislações especiais que punam o “cinocídio” quando a tradição católica já confere às outras criaturas de Deus um lugar que exclui o abuso e a negligência.
Cristo é o Cordeiro. O Espirito Santo apresentou-se como uma pomba. Jesus nasceu entre os animais. Santo Antônio pregava aos peixes e fez ajoelhar o burrinho diante da hóstia. São Jerônimo conquistou a amizade de um leão. De São Francisco nem se fale. E há a moeda que Jesus manda buscar na boca de um peixe.
Deus é vivo e verdadeiro. Tocados pela Santidade, não só os cegos veem, os surdos ouvem e os aleijados andam, mas também os peixes ouvem, as bestas se curvam, e as feras se amansam, num vislumbre do que seria a Criação antes do pecado.