O Ministério Público contra a Fé

Oratório público do Morro da Providência (vê-se ao fundo, no centro da imagem, o morro do Corcovado, ainda sem o Cristo). O oratório continua de pé. (foto de Augusto Malta)

A idéia de religião como “foro íntimo” é algo novo, produto do individualismo moderno. É a porta de entrada do liberalismo religioso. Desse patamar liberal à anti-religiosidade a distância é tênue, ou melhor, não há diferença.

Na segunda feira, dia 4, o jornal O Globo noticiou que o Ministério Público entrou com uma ação para obrigar a prefeitura do Rio de Janeiro a remover todos os oratórios construídos em praças públicas da cidade a partir de 1988.

O pomo da discórdia é o oratório construído em 2017, que fica na Praça Milton Campos, no Leblon, erigido em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba.

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A crise mundo afora

Jean-Pierre Dickès, ex-seminarista, é autor de diversos livros, presidente da Association catholique des Infirmières et Médecins e editor da revista de bioética Cahiers Saint Raphael. Além de um programa de rádio, o incansável Dickès tem uma coluna publicada na revista Fideliter, onde traz um compêndio de acontecimentos pouco divulgados, mas cheios de significado, ocorridos nos últimos 60 dias nos 5 continentes.

Apresentamos a seguir, para nossos leitores, um resumo dos mesmos:

Teatro no Carmelo
“É preciso ler e reler o Voix du Nord de 10 e 11 de novembro para crer”, diz Dickès. A denominação anglicana “ordenou” como sacerdotisa uma australiana, mãe de família. Não é novidade dentro da igreja dos ingleses, que desde 1994 “ordena” mulheres, e desde 2015 “sagra” episcopisas (mulheres-bispo, ‘bispas’ ou como quer que seja). O escandaloso é que o lugar escolhido para a pantomima, ocorrida pela primeira vez na França, foi… um convento carmelita.

O modo administrativo
O cardeal Maradiaga, arcebispo hondurenho, amigo e colaborador do papa, saiu em defesa de Dom Theodore McCarrick numa entrevista de 11 de setembro. Para Maradiaga, uma vez que os desvios sexuais do seu homólogo norte-americano são privados, o papa deveria responder ao caso apenas “de modo administrativo”. Ocorre que Bento XVI havia infligido sanções administrativas contra McCarrick, que Francisco cuidou de levantar. Há mais: favoreceu-o ao permitir que indicasse prelados ao cardinalato. “Com tudo isso”, afirma Dickès, “os católicos estão desorientados e as vítimas dos abusos também, pois, precisamente, ‘a administração’ não faz nada”.

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Ai de ti, Nova York!

Eis o que virou Nova York, a ainda “capital do mundo”: o novo templo de Baal. Perdeu-se todo pudor e as vítimas já não são os fetos apenas, mas os recém-nascidos: a nova lei assinada pelo governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, autoriza não só o assassinato de crianças até um dia antes de vir à luz, como também de prematuros nascidos antes do sexto mês. E inteiramente grátis! 

O topo do WTC iluminado de rosa, a cor do movimento que defendeu a nova lei.

É mais um crime do liberalismo e como sempre apresentado como uma conquista.

O dinheiro presta seu tributo ao Príncipe deste mundo. Retornamos ao paganismo e a população festeja: para celebrar o evento, o World Trade Center foi iluminado de rosa.

E as expressões do governador e seus asseclas ao assinar o texto da pena de morte de inocentes e não-nascidos é revoltante, mas esclarecedora.

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Sexo não se aprende na escola

Eis a verdadeira educação sexual

Não se sabe exatamente o que acontece quando o Papa Francisco entra em um avião, mas é justamente a milhares de metros de atitude que costuma dar as mais desastrosas declarações. Desde o início do seu pontificado tem sido assim, ou já esquecemos o tristemente celebre “Quem sou eu para julgar”?

Não foi diferente no recente vôo de volta do Panamá quando, numa coletiva de imprensa, disparou: “Creio que nas escolas é preciso dar educação sexual. Sexo é um dom de Deus, não é um monstro”. E talvez para tranquilizar as almas mais conservadoras, ou predispostas a aceitar tudo desde que dito com certas mesuras, acrescentou: “Precisamos oferecer uma educação sexual objetiva, como é, sem colonização ideológica. Porque se nas escolas se dá uma educação sexual embebida de colonizações ideológicas, se destrói a pessoa”.

É um escândalo que uma proposta como essa venha do próprio Papa! Francisco coloca-se aqui em oposição frontal ao ensinamento claríssimo de Pio XI que, não numa conversa com jornalistas, mas na Encíclica Divini illius magistri, declarou sem meias-palavras: “Assaz difuso é o erro dos que, com pretensões perigosas e más palavras, promovem a pretendida educação sexual”.

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Dom Lourenço: “É preciso dobrar a inteligência à verdade revelada”

Em mais uma visita aos fiéis de Parnaíba, no Piauí, Dom Lourenço concedeu uma entrevista ao site da Capela Santo Agostinho.

Acerca da situação do catolicismo hoje no mundo e no Brasil, há um ressurgimento mais evidente da Tradição Católica? Que sinais e iniciativas podem indicar isso?

É evidente que houve uma mudança na vida da Tradição dentro da Igreja nos últimos anos que variou de uma certa unidade de pensamento e de doutrina, porque durante muitos anos a Tradição existia em torno da obra de Monsenhor Lefebvre e de obras próximas da Fraternidade São Pio X, entre as quais nós incluímos a própria Permanência, que já há 50 anos combate pela Tradição.

Acontece que, ao longo dos anos, algumas dissidências foram acontecendo. Umas, para a esquerda – e eu diria que são aqueles legalistas que caíram no erro de achar que tudo tem que ser na obediência ao Vaticano II, ao Papa que nos exige a adesão a Vaticano II. E, outras que caíram para a direita, e são os sedevacantistas que, ao contrário dos primeiros, ensinam que o Papa não seria Papa. E essas dissidências foram se autodividindo dentro do espírito sectário, como em geral acontece, enquanto que a Fraternidade São Pio X e as suas obras amigas permaneceram com os mesmos princípios, os mesmos critérios e as mesmas atitudes e atividades.

Então, hoje nós estamos vendo o aparecimento de todo um movimento chamado conservador, que alguns acreditam ser tradicional, mas, na verdade não é. É um movimento conservador que mistura várias tendências diferentes, várias opiniões diferentes, tanto na religião quanto na política. E tudo isso vai sendo considerado como fazendo parte do mesmo grupo, e não faz. São grupos diferentes, com princípios e critérios diferentes. Então, eu acho que essa é a principal mudança que nos trouxe hoje uma quantidade grande de grupos e pessoas e que se dizem da Tradição, mas, na verdade, não seguem a orientação da Fraternidade São Pio X ou os princípios norteadores que Dom Marcel Lefebvre nos mostrou no seu combate pela Tradição.

Para essa geração mais jovem que está descobrindo agora a Tradição Católica, como o senhor pode apresentar a obra de Dom Marcel Lefebvre e da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e sua importância para a Igreja?

A primeira característica dessa nova geração é o uso da Internet. A internet trouxe, para um mundo inteiramente entregue ao liberalismo, as portas abertas para qualquer opinião, para qualquer estudo, para qualquer leitura. Qualquer um segue sua própria cabeça. E começa por aí a dificuldade. Porque eles não compreendem que todos nós somos devedores de uma linhagem anterior de pessoas que pensaram, antes de nós, o Magistério da Igreja trazido de geração em geração, e que nós simplesmente recebemos com docilidade, para aprender o que a Igreja nos ensina.

Ora, essa primeira dificuldade é grave, porque esses jovens quando conhecem a Tradição, um priorado, uma capela, eles não têm a tendência de ouvir. Eles têm a tendência de falar, e de promover, e de executar, e há uma certa dificuldade dessa juventude de entender que eles têm que ficar quietos, ouvindo, aprendendo, lendo, tirando dúvidas com os sacerdotes, para irem, por sua vez, formando um conjunto de conhecimentos e de sabedoria que fará com que, mais tarde, já maduros – e talvez até já na velhice – , venham a ser os experientes, venham a ser os professores. O problema é que hoje, com dezessete anos, um garoto acha que já é filósofo, só porque fez alguns cursos pela internet.

Essa é uma situação difícil. Quando eles se aproximam da capela ou do priorado da FSSPX, eles ouvem falar da obra de Monsenhor Lefebvre, que é uma obra sacerdotal, uma obra de Igreja, uma obra que impõe a doutrina católica à nossa inteligência, para que nós possamos dobrar a nossa inteligência à verdade revelada. É preciso então que eles tenham essa docilidade de querer ouvir e aprender. E o que eles vão ouvir e aprender é uma doutrina bimilenar, doutrina que se perpetuou ao longo dos séculos e goza da infalibilidade, por ser revelada, por ser trazida pela Igreja até os dias de hoje sempre igual, sempre a mesma, e que não depende, de maneira nenhuma, da opinião de papas, da opinião de homens, da opinião de pensadores. E é por isso que eles não podem colocar sua opinião como sendo o início de tudo. Primeiro nós aprendemos, ouvimos, para depois, se for o caso, preparados, podermos ensinar.

A Fraternidade Sacerdotal São Pio X recebeu de Deus essa graça de poder colaborar de um modo ativo na preservação da fé num mundo em que a fé vai desaparecendo pouco a pouco.

O senhor é orientador de algumas comunidades e capelas amigas da Fraternidade Sacerdotal São Pio X pelo Brasil, principalmente aqui no Nordeste. Como estão essas comunidades e quais são as perspectivas? O que podemos imaginar que possa reservar a Providência Divina para esses fiéis aqui do Nordeste do Brasil?

Nunca houve uma diminuição, nos vinte e tantos anos que eu venho ao Nordeste. Eu sempre vi as obras crescendo. Em Fortaleza, nós temos cerca de 130 fiéis na missa de domingo. Em Parnaíba 40, 50, e crescendo. Em Fortaleza, a Capela se desenvolveu, é bastante preparada, já de muitos anos os cursos são dados e a minha visita mensal sempre trouxe uma atualização, digamos assim, constante das necessidades da vida da Capela. Em Parnaíba, o grupo é menor, mas tem se desenvolvido muito. E, graças à doação do terreno, nós estamos iniciando um projeto mais avançado de construção de um pequeno priorado, uma igreja e uma casa paroquial.

Esse projeto de Parnaíba encontra-se atualmente em fase de captação de recursos, porque o projeto propriamente dito já está pronto. A empresa que deve levantar toda a parte estrutural já está contratada, nós estamos apenas aguardando a arrecadação dos fundos necessários para poder pagar uma parte, ou a totalidade, dessa primeira fase estrutural da Igreja de Santo Agostinho.

Há um aumento de interesse na parte da juventude, e mesmo das pessoas mais maduras, em relação à Tradição por diversas razões. Talvez por causa da Divina Providência, Deus quis suscitar esse retorno de muitos à Tradição. Mas, como eu dizia em resposta à outra pergunta, o risco de autonomia é muito grande. Então é necessário que haja uma aproximação desse jovem, mas também uma certa docilidade na obediência ao padre, na orientação que o padre dá dentro das nossas pequenas capelas, e não um conjunto de pessoas autônomas em torno de uma missa em que o padre seria uma espécie de distribuidor de sacramentos. Não é assim. O padre orienta, o padre santifica, o padre governa. São as prerrogativas da Igreja para levar os fiéis para vida eterna.

As perspectivas são boas por causa desse crescimento, por causa desse interesse. Todos os dias em nossas missas, em qualquer lugar do Brasil, há gente nova, interessada. Muitos vão perseverando, alguns não entendem e partem, mas o crescimento é constante. Então nós temos perspectivas boas. Mas, ao mesmo tempo, os riscos aumentam, porque é muita gente chegando ao mesmo tempo. Nós temos que fazê-los assimilar a verdadeira doutrina e o verdadeiro espírito com que nós lidamos com essa questão tanto da Tradição, quanto do progressismo.

Não somos sedevacantistas, por exemplo. Há muitos que acham que o Papa não é papa, mas nós achamos isso contrário à doutrina da Igreja e absurdo. Há outros que, sem serem sedevacantistas, entendem que têm de ser mais duros, mais afastados, e aí formam uma espécie de rigidez no combate, e que costumam, em geral, só se interessar em bater na cabeça da Fraternidade São Pio X. Outro interesse real a gente não vê nesses grupos.

Mas a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que passou por suas crises, se mantém hoje como um bastião, como uma fortaleza da Tradição. E nós recomendamos muito a todos esses jovens que procurem os padres da FSSPX, ou os padres amigos, para terem a orientação segura, verdadeiramente espiritual, segundo o entendimento e as intenções da Santa Igreja.

Nós do site da Capela Santo Agostinho lhe agradecemos por esta entrevista e pedimos que o senhor deixe uma mensagem final para os nossos leitores de todo o Brasil e de todo o mundo.

Bom, só posso terminar, incentivando todos a colaborarem na construção da Igreja de Santo Agostinho, que é uma obra da Tradição, que é uma obra séria, e que, desenvolvendo-se nesse litoral do Piauí, trará uma importância muito grande para muitos outros. Já em Teresina, o grupo cresce também, com o Apostolado Nossa Senhora de Fátima, e em várias outras cidades do estado jovens se aproximam, muitas vocações e as perspectivas são boas.

Vale a pena colaborar com esta obra que é de Deus e que deve crescer.

Morte por encomenda

O Triunfo da Morte – Pieter Bruegel, o Velho

Certa vez, quando jogava no PSV Eindhoven, Romário respondeu a um jornalista que lhe perguntava sobre seus atrasos e faltas aos treinos nos dias seguintes aos jogos:
– Mas, Romário, todo mundo treina…
– Eu não sou “iedereen” (todo mundo)!

A Holanda tampouco é iedereen. Mas ao contrário do goleador, não por ser o “melhor do time”, mas por ser o “pior” entre os ‘civilizados’, ultrapassando a Bélgica. De fato, esses países nunca foram tão baixos, o pior exemplo de vanguarda legal e estupidez assassina do mundo ocidental.

Conhecida pelo macabro pioneirismo de ser a primeira a legalizar tudo o que antes era crime, o país das tulipas e dos moinhos também figura na pole position quando o assunto é eutanásia.

A lei foi aprovada em 2001, e entrou em vigor em primeiro de abril do ano seguinte – nosso dia da mentira – tornando legais o assassinato de um “doente terminal” para “aliviar” seu sofrimento, e o suicídio assistido pelo médico, uma espécie de salvo-conduto para tirar a própria vida por razões de doença, endossadas pelo profissional que deveria se preocupar em salvar a sua vida, ou pelo menos tentar.

Desde que foi implementada a lei, os números dos pedidos e das mortes causadas com o seu aval só aumentaram. Em 2016, subiram para 6091 casos, 10% a mais que 2015, e correspondiam a 4% do total de mortes, sendo a quinta ou sexta na lista das causas de morte. Vale notar que as estatísticas são provavelmente escamoteadas, pois as mortes por eutanásia parecem se diluir nos números das outras doenças letais, como câncer e doenças pulmonares, mas deveriam ser contadas a parte.

A loucura não pára por aí. Os casos de pacientes com problemas psiquiátricos que buscam “suicídio legal” para ‘tratar’ seus quadros depressivos vêm aumentando. A morte de um alcoólatra de 41 anos foi autorizada assim como o caso exemplar de Aurelia Brouwers de 29 anos, cuja morte completa 1 ano hoje, e foi antecedida por uma ‘batalha’ pelo direito prático ao suicídio.

A injustiça prolifera quando as leis da natureza são revogadas. A evolução esperada do direito a uma “morte misericordiosa” para aqueles doentes terminais, passou para “um fim digno” para “aquelas vidas que não valem a pena serem vividas”. Incapazes e deficientes passaram a ser vítimas e clientes desse ‘Big Brother’ holandês, que também atende pelo nome de Sociedade Holandesa pelo Direito de Morrer (NVVE).

Em 2015, o site lifenews.com reportou que em 2013 médicos holandeses mataram ‘legalmente’ 650 bebês por suicídio assistido, com autorização dos respectivos responsáveis, alegando que seus sofrimentos eram muito difíceis de suportar. Os números alarmantes são questionáveis pelas sociedades médicas do país, mas também há razões para suspeitar que essas mortes não sejam computadas em estatísticas oficiais.

A aplicação da lei varia entre o caso de nonagenários que decidem “partir” juntos após uma longa vida casados até o de uma mãe de 47 anos que sofria de zumbido, deixando dois filhos.

O terror também começou a fazer parte da rotina dos idosos holandeses que buscam viver e morrer naturalmente. Em novembro passado, foi noticiado o caso de uma senhora com demência, cuja médica a drogou furtivamente e pediu aos familiares que a segurassem para lhe administrar uma injeção letal. O caso se tornou célebre por que esta foi a primeira vez que um médico foi indiciado por “ultrapassar a linha” dessa lei perversa.

Os casos de eutanásia por demência vêm aumentando, e já há propostas no parlamento para tornar a eutanásia “uma escolha” a partir dos 75, ou mesmo 70 anos de idade. Com medo dos próprios familiares e médicos, os cidadãos da terceira idade e demais vulneráveis passaram a portar um cartão onde está escrito que não querem morrer por eutanásia.

Não bastassem a prostituição, a maconha livre, o aborto, as uniões “gays” e a imigração islâmica, a Holanda ainda promove o “direito” a morte de seus cidadãos com um zelo espantoso.


Fontes:

  • https://www.youtube.com/watch?v=Jrv4luZvbJo
  • https://www.dutchnews.nl/news/2017/04/number-of-official-cases-of-euthanasia-rise-10-in-the-netherlands/
  • https://www.iamexpat.nl/expat-info/dutch-expat-news/leading-cause-death-netherlands-cancer
  • https://www.bbc.com/news/stories-45117163
  • https://www.lifenews.com/2015/01/02/doctors-euthanize-650-babies-under-assisted-suicide-law-in-the-netherlands/
  • https://www.theguardian.com/society/2004/dec/21/health.medicineandhealthhttps://www.apnews.com/15805d9d1d4345dab2a657f26697a775
  • https://www.telegraph.co.uk/news/health/news/8466996/Fearful-elderly-people-carry-anti-euthanasia-cards.html
  • https://www.cbc-network.org/2012/02/dutch-reporters-miss-stories-on-do-not-euthanize-me-cards/