A loucura tem nome

Hieronymus Bosch

Generofolia: o neologismo usado por Francesca Villasmundo em um artigo para o Medias-Presse dá nome a uma doença espiritual que se espalhou pelo mundo como uma epidemia e não cessa de produzir catástrofes.

A mais nova bem poderia atender por outro neologismo: transbatismo.

A Igreja Anglicana atualmente liderada pelo primaz da Igreja da Inglaterra, o arcebispo de Canterbury Justin Welby, adepto do diálogo ecumênico como o Papa Francisco, tem tomado decisões controversas como admitir o “casamento” de pessoas do mesmo sexo, os padres homossexuais e a ideologia do gênero.

A mais recente inovação decidida pela Conferência dos Bispos da Igreja da Inglaterra é a invenção de um “batismo para transexuais ou transgêneros”. A cerimônia chamada “afirmação da fé batismal”, caricaturada do batismo tradicional, é reservada aos que mudaram de sexo. A “ideia” é que recebam uma benção em sua nova vida e um novo nome de batismo. Água e óleo consagrados serão usados e um novo certificado de batismo será emitido.

Em nota oficial, a Conferência dos Bispos afirmou: “A nova cerimônia não pretende imitar a solenidade do sacramento tradicional. Ele consiste de uma renovação formal do promessas batismais e consentimento para aqueles que estão tentando realizar uma transição de gênero de obter a comunidade eclesial, por intercessão de Nossa Senhor Jesus Cristo, uma bênção solene para sua mutação de identidade. “

Como escreve Francesca Villasmundo, autora da matéria publicada no Medias-Presse:
 “É como ler o Papa Francisco: as mesmas palavras, a mesma motivação de acolher a todos, mesmo ao preço da perda do bom senso e da ofensa à natureza humana, criação divina que esses “generófilos” esqueceram.”

E conclui, “não impressiona que essa fantasia progressista surja no seio da heresia anglicana, esse ultra-liberalismo religioso, agente do individualismo ele mesmo precursor da recusa ideológica de toda determinação natural. Não se pode também deixar de constatar a nocividade intrínseca do ecumenismo conciliar que, pelo diálogo interreligioso, dá seu aval a essa igreja.”