Ai de ti, Nova York!

Eis o que virou Nova York, a ainda “capital do mundo”: o novo templo de Baal. Perdeu-se todo pudor e as vítimas já não são os fetos apenas, mas os recém-nascidos: a nova lei assinada pelo governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, autoriza não só o assassinato de crianças até um dia antes de vir à luz, como também de prematuros nascidos antes do sexto mês. E inteiramente grátis! 

O topo do WTC iluminado de rosa, a cor do movimento que defendeu a nova lei.

É mais um crime do liberalismo e como sempre apresentado como uma conquista.

O dinheiro presta seu tributo ao Príncipe deste mundo. Retornamos ao paganismo e a população festeja: para celebrar o evento, o World Trade Center foi iluminado de rosa.

E as expressões do governador e seus asseclas ao assinar o texto da pena de morte de inocentes e não-nascidos é revoltante, mas esclarecedora.

Cuomo e sua gang sorriem. Sim, eles sorriem.

A reação do arcebispo de NY, cardeal Timothy Dolan, veio manchada da ambiguidade própria dos sacerdotes conciliares. Condenou a decisão do governador, mas classificou de “contraproducente” sua excomunhão.

O arcebispo – para quem Cuomo é só um “menino mau” – esquece que, neste caso, de acordo com a lei canônica, a excomunhão é latae sententiae .

Ao leitor interessado em entender porque um católico não pode ser um liberal – e tampouco esse tipo de conservador – recomendamos a leitura do artigo “Liberalismo e anti-liberalismo católico”, publicado na Revista Permanência 292.