Presepada vaticana

A Eternidade em areia: metáfora da Igreja conciliar

Mais uma vez somos apresentados ao que de pior o Vaticano II e seus herdeiros podem produzir. Com alguma pompa, o presépio do Vaticano de 2018 foi inaugurado na última sexta junto com a árvore de Natal.

A “obra de arte” ficará na praça de São Pedro de 7 de dezembro a 13 de janeiro.

A novidade deste ano é a areia, material escolhido para as esculturas, que representam a natividade de maneira menos simples do que parece.

Somos escandalizados pela cena que quer retratar “fielmente” a chegada do Salvador, sem deixar de retocá-las com aquele pendor da modernidade para a sensualidade, a fealdade e o “estranhamento”.

Nike, a deusa da vitória

Que espécie de presépio pode ser este que sensualiza acima do pequeno menino Jesus, uma figura deformada de um anjo, feminino, despudorada e sinuosa, como que parodiando a Vitória de Samotrácia?

São José se destaca pelo gesto assustado, de aparente repugnância para com seu filho adotivo. É espantoso vê-lo no conjunto como o único personagem a depreciar o “espetáculo”. 

Que espécie de católico crê que a humilhação dos símbolos mais caros ao catolicismo reverte em conversões ou numa aceitação melhor da Igreja e de Nosso Senhor?

Existem: O Arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, disse que a exibição de diferentes presépios sempre foi “um forte instrumento de evangelização”.