A falácia da morte cerebral

Quando se pode dizer que uma pessoa está verdadeiramente morta? A pergunta parece simples, trivial. Mas até a morte o modernismo tornou “relativa”.

Como mostra o médico Fernando Barros em seu artigo para a Permanência, o conceito moderníssimo (e cientificista por excelência) de morte cerebral foi criado segundo os critérios da “nova piedade” humanista, que rejeita o sobrenatural em troca de um apego cada vez mais perverso a esta vida e a este mundo.

Pelos caminhos enviesados da Igreja conciliar, de evidente falácia, o conceito foi promovido a questão disputável, como já deixava entrever João Paulo II, em 2000, ao dizer que “os chamados “critérios” de certificação da morte, usados pela medicina moderna, não devem portanto ser entendidos como a determinação técnico-científica do momento exato da morte da pessoa, mas como uma modalidade cientificamente segura para identificar os sinais biológicos de que a pessoa de facto morreu.

Não sabemos em que idioma discursou o Papa, mas a ambiguidade do texto é mais um exemplo da crise da Igreja e suas consequências.

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